sexta-feira, 21 de maio de 2010

NUNCA ABANDONE O SEU ANIMAL!


Em Portugal mais de 10.000 animais são abandonados anualmente. Muitos encontram a morte nos canis camarários e outros acabam por morrer à fome ou nas estradas, enquanto vagueiam pelas ruas em busca de alimentos e de abrigo. Quando abandonados, os animais sofrem todo o género de maus-tratos ficando igualmente sujeitos a contrair doenças. Para além do sofrimento infligido ao animal, o abandono é, portanto um risco para a saúde pública.
Nestes casos, os mais afortunados, que são poucos, são adoptados por uma ou outra pessoa mais sensível.

As associações zoófilas, que recolhem animais, já há muito que ultrapassaram a capacidade de alojamento para o qual estão preparadas. Isto reflecte-se no mau tratamento dispensado aos animais.

VOCÊ PODE AJUDAR A MUDAR ESTA SITUAÇÃO:

Os animais são seres vivos, sensíveis e sofrentes, não são BRINQUEDOS.

Um animal deve ser desejado pelo dono e bem aceite pelos restantes membros da família. Por isso, a compra ou a adopção de um animal deve ser muito ponderada e estar de acordo com a sensibilidade e disponibilidade do novo dono.

Um animal de companhia precisa, não só de alimentação adequada e água fresca, mas ainda de uma série de outros requisitos que não devem ser ignorados, tais como alojamento adequado e espaço para se movimentar, acompanhamento veterinário, e atenção, entre outros. Assim, oferecer animais às crianças, só para lhes satisfazer os desejos é uma atitude incorrecta. Um animal deve fazer parte da família, ser desejado e estimado até à sua morte natural.

Colocar um animal num canil albergue deve ser o último dos recursos, pois ele nunca serás feliz sem o dono.

- Se algum motivo insuperável o obrigar a separar-se do seu amigo, procure-lhe um dono que o trate bem.


- Só o coloque num canil albergue em último recurso, mas antes certifique-se de que vai ser bem tratado, e visite-o sempre que possa

Não o esqueça! Acredite que ele nunca se esquecerá de si.
Seja tão leal com o seu animal como ele o é para consigo!

SAÚDE PÚBLICA


O significado de zoonoses


Em primeiro lugar gostaríamos de realçar a importância deste tema, pela sua actualidade, interesse demonstrado pelos proprietários de animais e por aspectos de cultura geral. Por definição as zoonoses são doenças transmitidas dos animais ao Homem. Vamos focar somente algumas destas doenças e relativas aos animais de companhia, nomeadamente os cães e também aos gatos. Sem gerar alarmismo, é necessário que os proprietários estejam informados sobre esta matéria, para que de uma forma conhecedora e correcta possam exercer uma profilaxia eficaz. Se por um lado a convivência com os animais tem aumentado, representando por esse facto um risco, também é verdade que os programas profilácticos são hoje em dia, mais implementados, conjuntamente com o hábito de recorrer de forma mais regular ao médico veterinário, o que faz com que a incidência das zoonoses, não seja alarmante, pelo menos em Portugal. No entanto, a população de risco tem vindo a aumentar, diagnosticando-se zoonoses em humanos imunodeprimidos, com SIDA ou sujeitos a terapêutica imunosupressora.

A Toxoplasmose

A toxoplasmose é uma doença parasitária, provocada por um protozoário, o Toxoplasma gondii, e que afecta principalmente as células sanguíneas. São hospedeiros intermediários todos os animais de sangue quente (principalmente os mamíferos) e são hospedeiros definitivos somente os gatos (domésticos e selvagens) e outros felinos (jaguar, leão, leopardo, lince, etc). As principais vias de transmissão e as formas de infecção para o Animal humano são nomeadamente:

- Através da ingestão de carne crua ou mal cozinhada precedentes de ruminantes, porcos, aves, etc…

– Através da ingestão de vegetais crus mal lavados e contaminados com fezes de gatos infectados;

- Através do contacto directo com as fezes de gatos infectados (através da areia dos parques, etc…);

- Através da ingestão de água contaminada com fezes de gatos infectados;

- Através de uma infecção congénita por via transplancentária.

O contacto directo com gatos que excretaram fezes frescas não é capaz de causar infecção. Normalmente, o gato quando defeca enterra as suas fezes no areão ou num espaço de terra. Geralmente as fezes são consistentes pelo que o gato pode estar doente e nesta situação pouco ou nenhum resíduo fecal fica aderido à região perineal e os gatos, em geral, não estão diarreicos durante o período de excreção de oocistos. Por outro lado, o gato é extremamente higiénico e nenhuma matéria fecal se encontra no pêlo de animais clinicamente normais (por conseguinte a possibilidade de transmissão para o animal humano através do contacto directo é mínima ou inexistente). Também as mordidas e os arranhões são improváveis vias de transmissão pois dificilmente se encontra o agente infeccioso na cavidade oral de gatos com infecção activa e nenhum em infecção crónica.

A adopção de comportamentos de carácter preventivo é actualmente a solução mais eficaz que permite que esta doença não seja relevante, sob ponto de vista epidemiológico. Assim, deve:

- Não ingerir carne crua ou mal cozinhada;

- Não alimentar os gatos com carne crua (aquecer a carne pelo menos a 66º C ou alimentos secos ou enlatados);

- Evitar o contacto com o solo e areia que possam estar contaminados com fezes de gatos. Trocar diariamente a caixa de areia dos gatos (o ideal seria desinfectar a caixa ou utilizar caixas descartáveis);

- Lavar as mãos após manusear os gatos e as suas fezes (utilizar luvas quando procede à limpeza do areão ou quando trabalha no jardim);

A Leishmaniose

A Leishmaniose, transmitida por um "mosquito" – Phlebotomus sp., é sem dúvida uma das parasitoses com mais impacto principalmente pela sua frequência e consequência a nível dos cães. Somente a fêmea deste mosquito é que transmite a doença, fazendo a sua alimentação sanguínea durante a noite. Ao contrário do que acontece nos cães a Leishmaniose não tem grande importância nos humanos, a não ser os imunodeprimidos. Esta doença não se transmite dos cães ao Homem, por contacto directo, mas sim pela picada do Phlebotomus. Os canídeos devem ser protegidos através de redes mosquiteiras, repelentes de insectos (coleiras à base de deltrametrinas, etc), não pernoitarem na rua, ou habitarem no microbiótopo do mosquito (locais húmidos, sombrios e com vegetação). Todas as iniciativas de uma correcta profilaxia da Leishmaniose, são meramente quase teóricas, pela dificuldade da sua implementação e somente com a produção de uma vacina eficaz, o que não aconteceu até ao momento, é que o problema da Leishmaniose canina se minimizará. Convém referir que a Leishmaniose nos cães não tem cura, embora estes possam melhorar bastante o seu estado geral, sendo as recidivas uma constante. Por vezes a eutanásia é quase uma imposição por questões clínicas e de Saúde Pública. Um cão com esta doença só tem duas hipóteses: ou é tratado ou é eutanasiado. Nunca deixar por incúria ou má fé um cão nestas condições ao abandono.

Quer engravidar?

Situações caricatas estão relacionadas com o facto de muitas mulheres engravidarem e o seu médico assistente prescrever algo como "Gatos e cães fora de casa" ou então "Festas no gato ou no cão só uma vez por semana". Obviamente não queremos generalizar, até porque acreditamos na sensibilidade e nos conhecimentos científicos de tais profissionais. No entanto, já presenciámos situações tão insólitas e em que o médico assistente revelava uma ignorância total relativamente à etiologia e epidemiologia da Toxoplasmose que resolvemos dedicar um parágrafo a este assunto, de forma a esclarecer definitivamente todas as dúvidas que possam surgir. Não obstante o texto que apresentámos no ponto 10.2, os processos de infecção da toxoplasmose nos humanos ocorrem de duas formas - adquirida e congénita. No entanto, vamos referir-nos somente à infecção congénita, que ocorre quando uma mulher fica exposta à infecção pela primeira vez durante a gravidez. Enquanto a maioria destas infecções congénitas são assintomáticas, até 10% resultam em aborto, nadomortos ou lesões graves no SNC do feto. A frequência da doença é muito maior quando a infecção é adquirida no primeiro trimestre de gestação. A prevalência da toxoplasmose é mais alta em veterinários, funcionários de matadouros e naqueles que lidam com gatos. Em Portugal, 47% da população humana é positiva para anticorpos antitoxoplasma. É curioso verificar um fenómeno que à partida pode parecer paradoxal: uma população humana com uma prevalência elevada da toxoplasmose, apresenta uma pequena percentagem de mulheres com risco de se infectarem pela primeira vez durante a idade fértil. O contrário acontece numa população quando apresenta uma baixa prevalência de toxoplasmose.

Análise da toxoplasmose

Quando uma senhora engravida ou pretende engravidar, pode e deve fazer a análise para a detecção de anticorpos. A figura que apresentamos é o resultado de uma análise para a detecção de anticorpos antitoxoplasma, feito por uma senhora que pretendia engravidar.

Não há vacinas contra este parasita, o ideal é não existir a presença de nenhuma das Ig's e por isso tem que tomar precauções durante a gravidez ou quando os valores de IgC se apresentarem altos (infecção adquirida há muito tempo) para que estes funcionem como "vacina". Estas análises devem ser repetidas após 15 a 20 dias para nova testagem das Ig's, levando a um diagnóstico da duração da infecção mais conclusiva. No entanto, o grande problema reside quando a primo-infecção foi recente.

Profilaxia

- Não contactar com carne crua;

- Ingerir carne bem cozinhada;

- Não ingerir saladas, frutas, legumes mal lavados;

- Não contactar com meios plúrios (terra, jardim, etc);

- Não efectuar a troca do areão do gato (ou uso de luvas quando manusear o caixote);

Atenção! O cão não representa qualquer risco de infecção.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

SAÚDE DO SEU ANIMAL

O Veterinário


O Médico Veterinário é a única pessoa habilitada para prestar os cuidados médicos essenciais à saúde e ao bem-estar do seu animal. Escolher um veterinário é uma tarefa árdua, pois muitos factores são ponderados; desde aspectos financeiros, de localização e até relações de amizade. Tente sempre optar, na medida do possível, por um veterinário perto de casa, que tenha um serviço de atendimento de 24 horas e que possua boas referências. A sua relação com o profissional de saúde animal deve ser consolidada com base na confiança e no respeito mútuo. Afinal, será ele quem irá vigiar a saúde do seu melhor amigo.

A Desparasitação e a Vacinação

Ser dono de um animal implica também que haja a garantia de que ele não se infecte, nem transmita doenças a outros animais e, por vezes, até a humanos. Assim, é essencial que o animal seja desparasitado e devidamente vacinado.

Desparasitação

Todos os animais devem ser desparasitados no mínimo de 6 em 6 meses e, caso estejam em contacto permanente com outros animais, ou em locais possivelmente infestados, deverá esta ser de 4 em 4 meses. Este simples acto pode prevenir o estado grave em que animais não desparasitados poderão ser encontrados. Há também alguns parasitas que poderão ser transmitidos ao homem, sendo este um motivo de extrema importância para desparasitarmos os nossos animais. Caso haja crianças em casa, também elas (e muitas vezes também nós próprios) deverão ser desparasitadas sob a orientação do seu médico de família. Cumpra sempre e com rigor o prazo de desparasitação que o médico veterinário assistente recomendar.

Vacinação do Cão

Os primeiros meses de vida de um cachorro exigem do seu dono cuidados especiais de saúde. Um cachorro encontra-se num estado não imune em relação às mais variadas doenças. Assim, é necessária uma contínua vigilância e protecção, para que cresçam saudáveis. Muitas doenças poderão ser evitadas pela vacinação. Caso o historial da mãe não seja conhecido, e se esta estiver devidamente vacinada, até aos dois meses de idade o cachorro encontra-se imune às doenças, devido à protecção dada pelos anticorpos maternos que foram transmitidos pelo leite. Atingida esta idade, de relativa segurança, torna-se de extrema importância garantir a imunidade do cachorro por meio de vacinas. A vacinação deverá proteger contra a esgana, a hepatite por adenovírus, a parvovirose, a leptospirose e, também, caso necessário, a tosse de canil. O médico veterinário definirá o programa de vacinação, que incluirá reforços de algumas das vacinas e da vacina obrigatória (a partir dos 4 meses) contra a raiva, sendo a revacinação anual. É necessária especial atenção durante os 15 dias após uma vacina, de forma a evitar as infecções. Durante este período, o cachorro deverá permanecer em casa, sem contactar com outros animais possivelmente infectados ou portadores. Não deverá também tomar banho, até passar todo o perigo. Assim que adoptar um animal registe-o imediatamente no veterinário por si seleccionado. Se o cão que adoptou for já adulto, consulte o seu veterinário, para que este efectue um exame de saúde e verifique as necessidades de vacinação do seu cão.

Vacinação do Gato

Há quem diga que "o gato tem sete vidas", mas se não houver os devidos cuidados, arrisca-se a que o seu gatinho nem à "segunda vida" chegue! Os gatos e gatinhos também devem ser vacinados. As vacinas recomendadas são as que protegem contra: a panleucopénia (gastroenterite), a coriza (a vulgarmente chamada gripe dos gatos) e, caso o médico veterinário recomende, a leucose felina. Tal como com os cães, a revacinação é anual, de modo a manter a validade das vacinas. A vacina da raiva também poderá ser administrada a partir dos 4 meses, tal como nos cães. No entanto, nos canídeos, a vacinação anti-rábica é obrigatória, enquanto que nos gatos esta não é obrigatória.

ZOOS – Prisioneiros até à morte... Que crime cometeram?

Está a pensar em passar um dia agradável no jardim zoológico?... Já pensou no sofrimento causado aos animais pelo seu aprisionamento?


As pessoas continuam a defender a existência dos jardins zoológicos pelo seu carácter pedagógico.
Não há nada que se aprenda neste local sobre vida natural dos animais, as suas estruturas sociais, o seu relacionamento com o meio ambiente, a sua forma de comunicação e os seus instintos e comportamentos naturais.

Na maior parte dos zoológicos assistimos ao intenso sofrimento de animais que chegam a viver mais de 30 anos em condições imundas, espaços minúsculos, privados da sua liberdade e expostos a uma sobrevivência rotineira. Muitos deles já tiveram uma família e um habitat e foram tirados violentamente às mães, que para isso tiveram de ser mortas.

O estudo do comportamento das diferentes espécies demonstrou que todos os animais sofrem em cativeiro. Está provado que além de fome, os animais sentem frio, calor, alegria, tristeza, dor, aborrecimento, repulsa e sofrem de stress (e muitos peritos afirmam que os mais evoluídos têm memória).

Uma das causas de aborrecimento é o facto dos animais não terem de caçar ou recolectar os seus alimentos, já que o tratador se encarrega de fornecer a alimentação. Esta situação agrava-se se pensarmos que quando estão em liberdade gastam grande parte do tempo e energia a procurar comida.

Todo este aborrecimento é a causa principal da perda das suas capacidades naturais. O seu comportamento torna-se apático, neurótico (batendo em si próprio e repetindo continuamente o mesmo gesto) e estereotipado.

Ao contrário do que muitas pessoas pensam, os zoos não desempenham nenhum papel na conservação das espécies. O local adequado para os programas de conservação devem ser as regiões a que os animais pertencem naturalmente e não a milhares de quilómetros de distância, longe da selva, da floresta, do deserto, das montanhas, dos oceanos, num ambiente e clima completamente diferentes.

O cativeiro provoca danos físicos e psíquicos, impossibilitando uma reintrodução eficaz dos animais na natureza.

Os animais não precisam de ajuda na reprodução, precisam sim, de ajuda para sobreviver. Precisam que lhes seja dado território e nele protecção.

Que direito temos nós de condenar estes animais à prisão perpétua, a uma vida aborrecida, de aprisionamento e sofrimento?


Devemos ensinar as crianças a respeitar a vida animal. Nos zoos ensinamo-las a olhar para os animais como objectos que se expõem, se explora e de que se abusa. As crianças podem aprender muito mais sobre os animais observando o seu comportamento em filme.


No fim do dia, você pode ir embora. Para os animais fica a sentença de uma vida de sofrimento e privação.


Continuar a visitar zoológicos, é dizer sim a toda esta crueldade, e condenar a uma morte lenta e dolorosa seres inocentes.

APOSTAS-LUTAS ENTRE CÂES

Esta prática, cruel e imprópria de países civilizados, é proibida em Portugal – ver Lei n.º 92/95 de 12 de Setembro; Capitulo I artigo1, 1ª alínea que diz:



” são proibidas todas as violências injustificadas contra animais, considerando-se como tais os actos consistentes em, sem necessidade, se infligir a morte, o sofrimento cruel e prolongado ou graves lesões a um animal”.
e art.º 3º:
“ alínea f) Utilizar animais em treinos particularmente difíceis ou em experiências ou divertimentos consistentes em confrontar mortalmente animais uns contra os outros, salvo na prática da caça”.


Também mais recentemente foi publicado o diploma que para além de proibir o confronto entre animais define as sanções a aplicar; solicitar informações para a Direcção Geral de veterinária – Departamento de Bem-estar Animal, Dr.ª Selene Veiga, – telefone 213239500.

Esta prática, clandestina, com apostas que chegam aos 500.000$00, está a proliferar, em todo o país e processa-se em bairros e ou locais de perigosidade, onde a própria policia tem receio de actuar e fá-lo com razão porquanto, bem recentemente, foi dado assistir, através dos telejornais, a animais treinados tentarem atacar as forças da ordem. Estes acabaram por ser controlados, pelas forças de intervenção de Cinotécnia, através de tenazes com todo o sofrimento daí resultante.

De referir que esta prática tem ainda como nefasto o estarem a roubar animais de estimação, para com eles poderem praticar o treino dos animais de combate, só no prazo de dois meses desapareceram, entre Lisboa, Cascais e Sintra, mais de duas dezenas de animais de companhia; de referir que alguns deles apareceram moribundos com feridas graves, principalmente, nos maxilares.

São cada vez mais as queixas que chegam às associações zoófilas, a PSP e até à polícia Judiciária sobre o assunto.

A maior parte dos locais onde esta prática cruel e degradante, imprópria de países civilizados, estão devidamente identificados, porém, as pessoas que nos contactam vivem aterrorizadas e não querem ser identificadas.

Assim, e porque tivemos conhecimento que a PSP está de posse de provas concretas, enviámos uma exposição ao Senhor Procurador Geral da República, ao Senhor Ministro da Administração ao Interna e ao Senhor Comandante Geral da PSP para que sejam accionados os mecanismos necessários para pôr cobro a esta prática que, para além de crueldade para com os animais, são um atentado à vida das pessoas e dos agentes da autoridade que quando necessitam de actuar se vêem confrontados com a agressividade de animais, que acabam de pagar com a vida o crime de pessoas sem escrúpulos que por ganância de dinheiro não olham aos meios.

Se gosta de animais. Se é contra esta prática cruel que nos envergonha, enquanto seres civilizados, e se pretende acabar com esta situação, colabore:
Denunciando a situação às autoridades mais próximas, se sabe onde ela se pratica.
Telefonando ou escrevendo para as associações zoófilas da localidade, apresentando duas testemunhas.
Envie-nos fotografias ou vídeos comprovativos. Nós manteremos o anonimato.

NÃO DEIXE QUE A ANARQUIA E A VIOLÊNCIA CONTRA OS ANIMAIS CRESÇA E SE INSTALE, EM PORTUGAL:


TODOS JUNTOS PODEMOS SER A FORÇA DA RAZÃO E SENSIBILIZAR QUEM DE DIREITO PARA QUE SE SEJAM TOMADAS MEDIDAS EFICAZES PARA OBSTAR À CRUELDADE DE SERES INDEFESOS E SEM VOZ – OS ANIMAIS.


PONHA ESTA MENSAGEM A CIRCULAR, OS ANIMAIS ESPERAM MUITO DE SI, DE TODOS NÒS.


DEFENDA A VIDA DO SEU ANIMAL – NÃO O DEIXE ANDAR SÓZINHO NA VIA PUBLICA, TRAGA-O À TRELA.

SE VIR ALGUM CARRO OU CARRINHA NÂO IDENTIFICADA A RECOLHER ANIMAIS, NA VIA PUBLICA, TIRE A MATRICULA E CONTACTE-NOS.

FOIE GRAS – A CRUEL REALIDADE


Imagine que acabou de comer uma enorme refeição. Sente-se cheio, a transbordar. Logo a seguir é obrigado a repetir outra igual, não aguenta mais. Mas a seguir vem outra igual e depois outra... Sente-se inchado, a rebentar. A agonia é tremenda, não consegue mexer-se e muito dificilmente consegue respirar.
Este é o terrível tratamento por que passam os patos e os gansos para a produção do patê de foie gras.

O foie gras é o fígado inchado destes animais, obtido através do método da alimentação forçada. Esta provoca uma distorção no corpo dos animais e um fígado sete vezes maior que o tamanho normal. Quanto maior o fígado, mais foie gras e obviamente mais lucro.

Dezasseis dias antes da matança, e a partir daí diariamente, um funil de mais de 40 cm de comprimento é empurrado pelo pescoço abaixo destas aves. É então forçada pela garganta abaixo do animal, à máquina ou à mão, uma quantidade de cereais misturado com gordura que seria equivalente a 12,6 kg de esparguete para um ser humano. A partir do 12º dia este processo é repetido de 3 em 3 horas, ou seja 8 vezes por dia. Por esta altura o corpo do animal já está completamente deformado, não se consegue mexer e respira com muita dificuldade. Ao 17º dia está morto.

Foie gras significa gordura de fígado. Quem o come consome uma grande quantidade de gordura que vai directamente para o seu próprio fígado, provocando colesterol e contribuindo para muitos problemas de saúde. Uma grande parte da população do mundo sofre de má nutrição. Mesmo assim são gastas enormes quantidades de cereal precioso, para a produção deste produto caro, que é vendido em restaurantes e lojas de luxo, e que só alguns podem comprar. O sofrimento infligido aos animais, para o fabrico de foie gras, é altamente condenável. Nem sequer é um alimento de primeira necessidade, trata-se apenas de um aperitivo.

Você pode mudar a situação. Deixe de consumir foie gras, substitua-o por patês vegetais. Existem no mercado em vários sabores e de excelente qualidade.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

O seu cão pertence a alguma das seguintes raças?


1. Dogue Argentino


2. Fila Brasileiro

3. Pit Bull Terrier

4. Tosa Inu

5. Staffordshire bull Terrier

6. Staffordshire Terrier Americano

7. Rottweiler

A ter em consideração:

• Se tem um animal das raças referidas não o abandone. Ele não espera isso de si.

• Treine o seu cão numa escola credenciada.

• Sociabilize o seu cão a diferentes pessoas, especialmente crianças, outros animais e diferentes situações.

• Esterilize ou castre o seu cão para que não procrie, excepto para os cães inscritos no Clube Português de Canicultura.

• Circulação na via publica sempre com trela e açaime. Se o seu cão nunca usou o açaime introduza o aos poucos e sempre ligado a situações agradáveis.

• Mantenha o seu animal em instalações que ofereçam segurança.

• Supervisione sempre as interacções entre o seu cão e as crianças.

• Ensine as suas crianças sobre o comportamento do cão e a respeitá-lo como um ser vivo. Um cão não é um boneco!

• Faça um seguro de Responsabilidade civil.

• Registe o seu animal na Junta de Freguesia da sua localidade.

• Denuncie situações em que os cães são abusados, negligenciados ou/e incitados à agressão quer para fins ilícitos quer para divertimento.

A LPDA concorda que é necessário tomar medidas preventivas aos incidentes envolvendo cães mas advoga que a agressividade e perigosidade canina não reside na raça mas sim na falta de treino de obediência, sociabilização e conhecimento do comportamento do animal, bem como o abuso, negligencia e a utilização mal intencionada dos cães.

Informação básica sobre os cuidados a ter com os cães. Para mais informações contacte a Liga Portuguesa dos Direitos do Animal.